Em entrevista a jornalistas nesta terça, Neto fez elogios ao desempenho de Mandetta na pasta durante a crise do coronavírus e destacou que ele é quase “unanimidade” entre prefeitos e governadores.
“Honestamente, é surreal. É uma coisa surreal. Nós estamos vivendo a crise mais séria, não só de saúde pública, mas o maior desafio da minha geração e da dos meus pais, com certeza. Num momento como esse, se espera coordenação, trabalho articulador, suporte técnico e científico na tomada de decisões. [...] É surreal a gente acompanhar um presidente enfraquecendo seu ministro, desautorizando ele, trabalhando para jogar questionamentos na condução técnica que seu ministro vem dando”, disse.
“Se isso seria inaceitável em um momento comum, torna-se inimaginável em um momento de crise como esta”, acrescentou.
Presidente nacional do Democratas, Neto também pediu que Bolsonaro dê tranquilidade para o ministro da Saúde, também filiado ao DEM, poder trabalhar. “É inacreditável que a gente veja o desperdício de energia e tempo. Eu espero que depois de ontem, que o presidente decidiu manter o ministro no cargo, dê a ele paz para trabalhar. Ninguém consegue trabalhar desse jeito, sem saber se no dia seguinte estará sendo fritado na imprensa ou com o nome no Diário oficial”, falou.
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