Distrito Senador Nilo Coelho (DINC) continua mantendo suas atividades visando ao funcionamento da agricultura em meio a pandemia do Covid-19

02 de Apr / 2020 às 11h32 | Variadas

Em meio a Pandemia de Covid-19, o Distrito de Irrigação Senador Nilo Coelho (DINC), localizado em Petrolina, interior de Pernambuco, continua mantendo os serviços essenciais para o funcionamento da atividade agrícola. Uma vez que a principal função do Distrito é fornecer água aos produtores rurais do Perímetro. 

O gerente executivo do DINC, Paulo Sales, demonstrou a preocupação de que a instituição possa assegurar que a fruticultura seja minimamente  afetada pela pandemia, garantindo assim o pleno funcionamento da distribuição de água aos lotes do Perímetro, como também a preocupação com a saúde dos colaboradores, desse modo foram tomadas atitudes necessárias para não colocar em risco a saúde dos funcionários, que continuam trabalhando na manutenção e na operação do Projeto. 

Segundo a coordenadora de Recursos Humanos do DINC, Lindineide Ferreira Costa, "no escritório do Distrito o uso do álcool em gel é feito diariamente  entre os trabalhadores. Além disso, estão em isolamento social todos os funcionários com 60 anos ou mais; o regime de trabalho home-office (trabalho em casa) foi adotado para as equipes da administração; foi suspenso o atendimento pessoal ao público, em geral, na sede do DINC, assegurando o serviço via telefone. Para as demandas de serviços e intervenções de ordem corretiva (estouramento, inoperância de Estações de Bombeamentos, e outros que não permitam a postergação da atuação do DINC) há equipes específicas atuando em campo.

Com a mesma atenção e cuidados está operando o produtor de uva do Perímetro Senador Nilo Coelho, José Loyo, que adotou algumas medidas preventivas no combate ao Coronavírus. "A rotina mudou, mas a nossa produção continua, e agora com cuidados redobrados. Os produtores estão tomando uma série de cautela: reduzimos a circulação dos ônibus nos lotes; os trabalhadores estão mantendo as atividades mais afastados um dos outros; colocamos pias no campo para o produtor lavar as mãos com maior frequência, além de deixarmos o álcool em gel disponível para uso; dividimos também o horário de almoço para que não haja aglomeração em um mesmo horário", explica Loyo.

Mesmo diante de um cenário de dificuldades, o produtor não perde a esperança de dias melhores. "A nossa expectativa é que tudo passe o mais rápido possível, e que em breve voltemos a nossas rotina comum. Enquanto isso, vamos mantendo a produção, pois não podemos parar um sistema que abastece famílias". acrescenta o produtor. 

Entre Pernambuco e a Bahia o Perímetro tem produção de fruticultura anual de 1,8 bilhões, e mais de  de 2 mil empresas entre pequenas e grandes produtoras.

Ascom

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