Além de já ter ordenado o fechamento dos cinemas, academias e escolas em toda Salvador, o prefeito ACM Neto, em coletiva realizada nesta quinta-feira (19), determinou o fechamento de seis praias e dos clubes sociais, redução da frota de ônibus e do número de funcionários em empresas privadas de call center e telemarketing.
“Todas as medidas que estamos tomando desde o último sábado visam prevenir que o vírus se alastre rapidamente na nossa cidade. São medidas necessárias, apesar de duras, mas que visam salvar vidas, reduzindo a circulação de pessoas nas ruas. A maioria dessas novas determinações, que serão oficializadas em decreto, começa a valer em 48 horas, ou seja, a partir de sábado (21), e vão durar inicialmente por 15 dias”, disse o prefeito.
As praias que serão interditadas a partir de sábado são as do Porto da Barra, Farol da Barra, Rio Vermelho, Itapuã, Piatã e Ribeira, consideradas as mais movimentadas da cidade. O fechamento será sinalizado visualmente e haverá fiscalização por parte da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Os kits distribuídos pela Prefeitura aos comerciantes que atuam nas praias serão retirados e não haverá cobrança de taxas a esses profissionais enquanto durar a medida, com tempo inicial de 15 dias.
Além das praias, os clubes sociais, recreativos e esportivos também devem fechar as portas ao público por 15 dias, contados a partir deste sábado. “O objetivo é evitar que cenas como as que vimos esta semana, com praias cheias, mesmo diante das recomendações, não se repitam. As pessoas precisam entender que esse é um momento de restrição, e não de férias. O momento é de ficar em casa, para que juntos possamos superar essa crise de saúde pública mundial”, afirmou ACM Neto.
Sobre o transporte público, o prefeito disse que foi traçado um plano, através da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), que envolve a redução de até 30% da frota. Essa determinação exclui os horários de pico, para não gerar maiores prejuízos aos trabalhadores. Em relação às empresas de call center e telemarketing, que empregam cerca de 20 mil pessoas, o prefeito determinou que 30% do total de trabalhadores de cada uma delas atuem, de casa.
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