Desde que o novo coronavírus surgiu, na China, e rapidamente se espalhou pelo mundo, se aproximando cada vez mais dos brasileiros, autoridades e órgãos de saúde estão em alerta máximo.
A velocidade da disseminação do Covid-19 chama para a necessidade de adotar uma série de cuidados. E a prevenção não passa apenas por medidas de higiene e limpeza de ambientes. Em outro aspecto, surge a atenção com o sistema imunológico, que precisa ser fortalecido, já que responde pela proteção do organismo e pode evitar ataques de vírus e bactérias.
Em um espectro ampliado, tudo parte mesmo pelo delicado equilíbrio entre corpo e mente. É o que explica o terapeuta quântico, especialista em saúde integral, diretor de prevenção a doenças no Instituto Mispá e bacharel em Educação Física pela PUC de Campinas, Fernando Facini.
"O surgimento do novo vírus e a pandemia que enfrentamos hoje decorrem de um grande desequilíbrio ambiental, que permitiu a sua multiplicação em um ambiente lotado de pessoas com sistemas imunológicos debilitados ou incapazes de conhecerem esta classe de microorganismos como sendo de alto risco", esclarece.
Nesse sentido, continua o especialista, ações preventivas podem minimizar esses fatores. Segundo Fernando, a atitude mais assertiva é reforçar as defesas do organismo, na tentativa de frear ameaças externas. "Nos seres humanos, as baixas atividades imunológicas ocorrem quando há desequilíbrios fisiológicos e emocionais", pontua.
E tudo começa na alimentação, já que o intestino é um grande responsável pelo processo imune. "É necessário cuidar da qualidade dos alimentos que colocamos na nossa mesa e manter em equilíbrio as emoções e pensamentos. Esta, certamente, é a parte mais difícil", acrescenta Fernando.
Evitar alimentos industrializados e fontes de carboidratos simples, como açúcar refinado e os sucos industrializados compostos por néctar, entre outras atitudes, é imprescindível, principalmente considerando que mais da metade dos indivíduos apresenta alguma deficiência em relação aos bacilos que formam e promovem a microbiota intestinal. Nessa perspectiva, o terapeuta elenca alimentos indispensáveis na promoção da saúde e fortificação da imunidade: inhame, rabanete, nabo, couve, brócolis e vegetais escuros, frutas cítricas, como limão e laranja, tomate e linhaça, entre outros.
Outros aliados do sistema imune são os complementos alimentares, como ômega-3 e fibras alimentares. Em cápsulas ou na forma de chás, a cúrcuma, a maca peruana, a equinácea, o ginseng, o gingko biloba, o astragalus, o anis estrelado e a erva moura também pesam na construção da saúde.
De acordo com Fernando, outro passo importante é controlar o estresse, pois um dos hormônios liberado nessas condições é o cortisol que, em desequilíbrio, interfere na qualidade do sono, o que pode resultar na predisposição a contaminações.
"Sabemos que, em tempos modernos, é difícil se manter livre do estresse e até mesmo desfrutar de uma boa noite de sono, mas esses são fatores preponderantes para que o nosso organismo esteja forte. Um caminho para quem precisa atingir esse estágio é a prática diária de atividade física. Além de preparar o corpo, a liberação de endorfina ajuda a combater o estresse e a melhorar a qualidade do sono. Tudo está interligado", salienta.
Outros cuidados referem-se ao ambiente. Tão importante quanto higienizar constantemente as mãos e evitar ambientes abafados e ambientes emocionalmente "tóxicos". Mais um fator fundamental, acrescenta o especialista, é evitar a contaminação eletromagnética, mantendo o celular longe do corpo sempre que possível e, à noite, fora do quarto.
"A exposição (com proteção) ao sol e a ambientes naturais é tão vital quanto selecionarmos melhor as informações e programas que assistimos, além das músicas que ouvimos. A boa noite de sono, cada vez mais rara, tem valor fundamental para o nosso equilíbrio. No mais, procure manter a mente em constante funcionamento, seja estudando idiomas, culturas ou tocando algum instrumento musical", finaliza.
A leveza e a busca pela qualidade de vida foi determinante para a funcionária pública federal, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Carol Martins, promovesse uma mudança de hábito no dia-a-dia. Nos últimos anos ela deixou de lado pratos com carne. "A mudança de hábito só trouxe mais qualidade de vida", conta Carol.
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