Em 1993, o LP já era mídia em progressivo desuso na indústria fonográfica brasileira. Surgido nos anos 1980, o CD começou a dominar o mercado nacional do disco de forma irreversível ao longo da primeira metade da década de 1990 até ser progressivamente destronado no século XXI pela revolução digital iniciada com a invenção do MP3.
Contudo, naquele ano de 1993, ainda havia álbuns lançados somente no formato de LP, sobretudo de artistas populares que faziam discos por pequenas gravadoras nacionais. Como Dominguinhos (12 de fevereiro de 1941 – 23 de julho de 2013), por exemplo.
Isso explica o fato de o álbum O trinado do trovão, lançado pelo artista pernambucano em 1993 pela RGE, somente estar sendo editado pela primeira vez em CD através do selo Discobertas.
Produzido pelo próprio compositor e sanfoneiro, o álbum O trinado do trovão tem arranjos de Heraldo do Monte e repertório predominantemente autoral que inclui parcerias de Dominguinhos com Climério Oliveira (Arrasta pé), Fausto Nilo (A semana), Guadalupe (Não quero saber de crise), Manduka (a música-título O trinado do trovão) e Nando Cordel (É aí que pega fogo e Minha vida é te amar).
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