Adriano Magalhães da Nobrega, ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e foragido da justiça, morto num confronto com a Polícia Militar, de acordo com a PM da Bahia, estava escondido no sítio do vereador do PSL Gilsinho da Dedé, de Esplanada-Ba.
O vereador disse G1, neste domingo, que ficou surpreso ao saber que o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estava em seu sítio, negou conhece-lo e alegou invasão da área por parte do fugitivo. "Na realidade, fui informado por um vizinho, me informando que estava tendo uma operação e perguntando se estava sabendo de alguma coisa, achando que era até assalto. Estou viajando e não tinha informação nenhuma, recebi apenas isso [inicialmente]", disse ao G1.
Gilsinho, que se filou ao PSL em 2016 afirmou que nunca teve contato com Adriano: “Nunca [conheci] na minha vida. Nunca falei, além das fotos que saíram na mídia nunca nem vi, nem falei, nunca tive nenhum contato, nem fui apresentado".
O miliciano foi encontrado com quatro armas e 13 celulares, como mostra as fotos divulgadas pela SSP-BA. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Adriano vinha sendo monitorado desde que surgiram as informações de que estaria na no estado.
De acordo com as investigações do Ministério Público, Adriano era amigo do ex-PM Fabrício Queiroz e ex-funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro, onde a mulher dele, Danielle Nóbrega e a Mãe, Raimunda Veras, chegaram a trabalhar.
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