O Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em fase de criação, não vai usar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões, sancionado por ele nessa sexta-feira (17). Ao menos isso foi o que disse o capitão em discurso para mobilizar apoiadores da nova legenda, na Associação Comercial do Distrito Federal, em Brasília.
No evento, realizado neste sábado (18), Bolsonaro voltou a dizer que, se não sancionasse o fundo aprovado pelo Congresso, ele poderia ser enquadrado em um crime de responsabilidade. Sendo assim, o presidente afirma que sancionou o fundo a contragosto, mas ressaltou que o Aliança não vai fazer uso desse recurso para angariar apoiadores tampouco concorrer às eleições municipais deste ano, considerando que a legenda consiga as assinaturas necessárias a tempo de participar do pleito.
"Temos que agir com inteligência. De vez em quando, recuar. Algumas coisas, eu sanciono contra a minha vontade. Outras, eu veto contra a minha vontade também. O Brasil não sou eu", declarou a apoiadores, de acordo com a Agência Brasil. Quanto à economia, o presidente disse que vai manter a linha liberal já adotada no seu governo. Além disso, segundo a publicação, ele deixou claro que pretende se candidatar à reeleição em 2022.
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