Estudantes que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, cidade da Zona da Mata, alegam erro na correção das questões. Alunos apontam um "déficit discrepante" nas notas das provas do segundo dia de aplicação – Matemática e Ciências da Natureza.
A nota, comparada aos acertos do caderno de questões e analisada em relação às pontuações da Teoria de Resposta ao Item (TRI's), teria sido dada com cerca de 400 pontos a menos do correto. O caso foi exposto por Duda Salabert nas redes sociais e o assunto se tornou um dos principais temas de discussão pelo Brasil. Vários alunos comentaram o assunto e "avalia a injustiça e a falta de respeito com anos de dedicação aos estudos".
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu a ocorrência de falhas no resultado de parte das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. Junto ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, o ministro fez vídeo no Twitter em que afirma que o problema ocorreu com 0,1% dos candidatos. Segundo ele, o erro atinge um número baixo e estatisticamente insignifiante, mas será resolvido até segunda (20).
"Nós encontramos inconsistências na contabilização da segunda prova do ano passado. Um grupo muito pequeno de pessoa teve o gabarito trocado, quando foi fechado os envelopes. É uma inconsistência fácil de ser consertada. Estão falando aí de 0,1% das pessoas que fizeram, dos milhões", argumentou. O ministro lembrou que os candidatos, mesmo que poucos, não serão prejudicados. "Não pode ocorrer injustiça como essa. Até segunda tudo resolvido. Ninguém será prejudicado", argumentou.
O presidente do Inep informou que está sendo feita "uma busca ampliada para identificar eventuais inconsistências". Os candidatos que se sentirem prejudicados devem enviar e-mail para o [email protected] com nome e CPF. O ministro ainda pediu desculpas pelo erro. "Peço desculpas para você que levou o susto. Até segunda tudo será resolvido", disse.
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