Sou morador da rua das Palmeiras, bairro Centenário/Juazeiro, mantenho as contas em dia. IPTU pago regularmente, SAAE pago regularmente, mas há 10 (dez) anos a prefeitura vem ignorando uma lagoa que se forma no perímetro da rua por água das chuvas e o transbordo de um PV (poço de visita) defronte a minha garagem. Como a pavimentação não oferece condições propicias para o escoamento das águas pluviais, dessa forma, favorece o alagamento e problemas diversos na estrutura das casas.
Sempre quando chove, sou obrigado a levar dejetos nos pneus do meu veículo para dentro de casa, ficando eu e minha família ilhados, vulneráveis a fedentina e os inúmeros pernilongos que surgem ficando todos expostos a doenças.
Sem sombra de dúvidas a comunidade de Juazeiro-BA não suporta mais tanta irresponsabilidade. O Saneamento básico da nossa cidade há vários anos, e nas mais variadas gestões da nossa administração pública, nunca demonstraram interesse em resolver esse problema. A Falta de comprometimento da Prefeitura Municipal de Juazeiro, particularmente, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e a Secretária de Obras brincam com o povo com as infinitas operações tapa-buraco, bem como, medidas paliativas na desobstrução dos esgotos. O SAAE é o reflexo da água suja que hoje corre em minha porta e um órgão excretor em plena atividade – visite-me e você constatará.
Qual o papel da Câmara de Vereadores? Acredito que seja para fiscalizar essas irresponsabilidades do poder público Municipal. Clamamos também, ao Ministério Público uma atenção particular para essas situações, inclusive, no dia 14/06/18 foi protocolado junto ao MP um abaixo-assinado com 128 assinaturas juntamente com registro de fotos, reiterando 04(quatro) meses depois com novas fotos da continuidade do descaso, e não tivemos resposta. A quem recorrer? O povo não aguenta mais tamanho descompromisso por parte poder público Municipal.
Nesse extremo de negligência e irresponsabilidade, a Prefeitura através da sua Secretaria de Obras aplicou um refugo de asfalto retirado da BR 407, impedindo dessa forma, o escoamento das águas pluviais no perímetro. Quem paga o pato? São os moradores. Pedimos emergencialmente apoio aos órgãos competentes, pois se trata de um problema grave de saúde pública.
Lindinalvo Matos
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