O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira, a saída do PSL. Além disso, Bolsonaro confirmou a ida ao partido "Aliança pelo Brasil", ainda a ser criado. A informação foi confirmada por parlamentares PSL após reunião no Palácio do Planalto. Falta agora Bolsonaro formalizar a desfiliação do PSL.
Bolsonaro e o grupo dissidente do PSL agora precisam colher 500 mil assinaturas e entregá-las ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até março de 2020 para que o "Aliança pelo Brasil" possa lançar candidatos próprios nas eleições municipais do ano que vem. A vontade dos pesselistas dissidentes é que a coleta de assinaturas para a criação do novo partido seja feita por meio de aplicativo com certificação digital a fim de acelerar o processo.
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) acredita que, do total de pesselistas, 51 em exercício, cerca de 30 podem anunciar a filiação ao Aliança pelo Brasil. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) explica, contudo, que, no caso de deputados, será preciso aguardar a abertura da janela partidária para a filiação no novo partido.
Como o mandato de deputados é do partido, eles não podem se transferir para outra legenda sem a abertura de janela partidária. No caso de senadores, governadores, prefeitos e o presidente da República, que são donos de seus mandatos, o anúncio poderá ser feito na cerimônia de criação do partido, marcada para 21 de novembro.
Além de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) foi outro a formalizar a desfiliação do partido na reunião desta terça. No entanto, o futuro partido deve receber não apenas dissidentes do PSL. Kicis garantiu que as portas estarão abertas para congressistas de outras legendas.
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