Neste domingo, 10, já são três anos e onze meses, quase quatro anos sem respostas sobre os responsáveis pela morte da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos. A família da garota lançou uma vaquinha para arrecadar ajuda financeira com o intuito de custear uma investigação paralela sobre o caso. O objetivo é captar R$ 75 mil em doações. Já foram arrecadados cerca de 8% desse valor. A criança foi encontrada morta com 42 facadas em um quarto de depósito da Escola Nossa Senhora Auxiliadora onde ela estudava, em Petrolina.
A mãe da menina, Lúcia Mota, postou um vídeo nas redes sociais pedindo a colaboração de todos. "Infelizmente já são quase quatro anos e até o momento nós ainda não tivemos nenhuma prisão dos assassinos de Beatriz. Portanto, estamos fazendo uma investigação paralela. Essa quantia que colocamos como objetivo para arrecadar na vaquinha é para que a gente possa contratar profissionais especializados na área de segurança, na área de informática, para os custos das viagens desses profissionais, e outras despesas que a gente vem tendo", disse.
Em setembro deste ano, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou o pedido de prisão do suspeito de ter apagado as imagens do circuito interno do colégio onde aconteceu o crime. Desde dezembro de 2018, quando o pedido de prisão foi feito, Alisson Henrique Carvalho Cunha era considerado foragido. Algumas semanas depois os pais da menina realizaram um ato de repúdio em frente à Câmara de Vereadores de Petrolina.
Em nota, a Polícia Civil disse que "reafirma a seriedade e a dedicação com que está sendo conduzida a investigação do caso Beatriz, que corre em segredo de justiça”. Segundo a corporação, não podem ser fornecidas informações do andamento dos trabalhos. "Por fim, a PCPE reitera a confiança de elucidar esse bárbaro assassinato e apresentar quem comeu esse crime à Justiça, finaliza a nota". Dedicando-se exclusivamente ao caso, a delegada Polyanna Neri preside o inquérito do caso. Também foi instituída uma Força Tarefa com três delegados e suas equipes.
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