As mulheres são maioria entre os 10,9 milhões de jovens de 15 a 29 anos do país que não estudavam e nem estavam ocupados em 2018. Enquanto 28,4% das jovens mulheres não trabalhavam nem estudavam, 17,6% dos homens estavam na mesma situação. As informações foram divulgadas na Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O grupo que não está no mercado de trabalho e não estuda representa 23% da população dessa faixa etária no país (veja a situação dos jovens do Brasil abaixo). No último mês, o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, informou algumas medidas econômicas com foco nos jovens seriam anunciadas.
Um pacote de medidas que estimulará a contratação de jovens, por exemplo, deve ser lançado em breve. Entre os recortes feitos, é possível ver que a desigualdade também está presente. O maior número de jovens que não estudavam e nem estavam ocupados está na fatia da população com os menores rendimentos domiciliares per capita. 42,3% dos jovens deste grupo estavam nesta situação em 2018.
Pelo recorte racial uma desigualdade chama atenção. As mulheres negras ou pardas tinham o dobro de chances de estarem sem estudar ou sem ocupação quando comparada a homens brancos.
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