Um grupo de manifestantes, formado por pescadores, artesãos e professores, protestam na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Nordeste de Amaralina, em Salvador, nesta terça-feira (22), contra a situação das manchas de óleo que atingem o litoral nordestino.
Segundo os participantes, além de cobrar urgência nas investigações, o movimento serve para dar visibilidade aos pescadores que são afetados diretamente pela situação, mas que segundo eles ainda não foram ouvidos.
"Desde agosto, há mais de cinquenta dias, assistimos ao que já se tornou o maior caso sobre contaminação por óleo em termo de extensão. Os pescadores têm sido uma voz invisibilizada por essa crise. Eles não são ouvidos e dependem do pescado para viver. A ideia é que eles sejam inseridos nos debates", contou Pedro Diamantino, professor acadêmico que participa do movimento.
O grupo usa vários cartazes para chamar atenção para o problema. "Não queremos óleo em nossos corpos", diz um deles.
Segundo informações da Polícia Militar (PM), inicialmente, estudantes e pescadores, estavam na praia de Amaralina, quando resolveram entrar na sede do Ibama para continuar com os protestos, que seguem com tranquilidade. Não há informações sobre a quantidade de participantes.
O G1 entrou em contato com o Ibama para levantar mais detalhes sobre a situação, mas ainda não obteve retorno.
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