Após passar o final de semana mobilizado na limpeza das praias no litoral pernambucano, o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) criticou, nesta segunda-feira (21), a quebra de braço entre os governos federal e de Pernambuco que tem gerado lentidão no combate ao vazamento de óleo que atingiu a costa do Nordeste.
"Os governos federal e estadual precisam deixar as divergências de lado e focar em ações mais efetivas para reduzir ao máximo os danos na biodiversidade, na vida das pessoas e na economia. Se não fosse o povo limpando com as próprias mãos, a situação estaria muito pior", declarou Gadêlha.
"Observamos que não existe qualquer ação do governo federal para conter o óleo nas praias do Nordeste. Mas é inadmissível também que o governo estadual não tenha decretado estado de calamidade pública em Pernambuco", acrescentou.
Gadêlha vai solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a causa do vazamento de óleo de petróleo no Nordeste. Ele também vai integrar a Comissão Externa destinada a apurar e acompanhar o vazamento de óleo de petróleo na costa do Nordeste, protocolada na última semana e que aguarda o aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado por representantes da Marinha, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Ibama informou nesta segunda-feira que, desde o dia 2 de setembro, foram recolhidas cerca de 900 toneladas de resíduos do litoral nordestino. Segundo o governo estadual, entre sexta e domingo, foram coletadas 71 toneladas de óleo nas áreas atingidas em Pernambuco.
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