A deputada Joice Halsselmann (PSL-SP) afirmou ontem (17) em seu perfil no Twitter, que deixa a função de líder do governo no Congresso com o sentimento de dever cumprido, mas não se esquivou de deixar , nas entrelinhas, um recado para o presidente Bolsonaro:“Enquanto ele realmente quiser combater a corrupção, sem jeitinho, sem flexibilizar, sem carteiradas, sem protecionismo a quem quer que seja. Se houver esse compromisso mantido com o Brasil, seguiremos juntos”, declarou.
O governo escolheu o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) para substituir a deputada na liderança do governo no Congresso Nacional.
A “Não nasci líder, não preciso disso. Trabalhei 20 horas por dia para salvar o governo de crises, aprovar pautas importantes para o País, apagar incêndios durante todos esses meses. Agora ganho minha alforria e mais tempo para cuidar do meu mandato e da minha candidatura à prefeitura”, declarou.
À jornalista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, Joice disse que ficou sabendo do desligamento pela imprensa e que a saída dela do posto seria por conta do apoio que deu a permanência do Delegado Waldir na liderança do PSL. “A manobra para colocar o deputado Eduardo Bolsonaro no lugar de Waldir é uma loucura, porque ele [Eduardo] é desagregador. Mas quando o governo quer dar tiro no pé, fazer o quê? Não poderia colocar a minha assinatura numa loucura dessa, mas porque eu assinei a lista de apoio ao Waldir, vem essa retaliação”, afirmou.
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