Ainda repercute a decisão da Câmara de Vereadores de Petrolina ter concedito o uso da tribuna ao advogado Wank Medrado que tem o cliente Alisson Henrique acusado, de acordo com o Ministério Públido, no Caso Beatriz, como acusado de ter apagado imagens do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.
“Em nenhum momento, o documento fala em uso de Tribuna Livre. Bem como, em nenhum momento o senhor advogado procurou a CDHC para qualquer debate. Os proponentes precisam explicar o que pretendiam”, foi o que respondeu o vereador Gilmar Santos, PT, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Petrolina/PE, sertão do estado, sobre o uso da tribuna livre do legislativo por parte do advogado Wank Medrado.
Wank Medrado é defensor de Allinson Henrique, que é investigado sob a acusação de apagar imagens da escola Nossa Senhora Auxiliadora, da rede particular, no dia do crime que vitimou a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos e morta de foram brutal com mais de 40 facadas durante evento festivo no colégio em dezembro de 2015. O advogado solicitou espaço na Casa para esclarecer que seu cliente teria tido a prisão preventiva motivada por essa acusação, revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco – TJPE.
.A mãe da menina, Lucia Mota, protestou e queria falar também, mas precisava ter feito formalmente, conforme a Mesa Diretora da Casa. A não autorização de Lucinha para entrar e fazer sua declaração, motivou críticas a Gilmar por parte do vereador Alvorlande Cruz, PSL, e pela vereadora Maria Elena, PRTB, que pediram à Comissão intervir e a Casa abrir para a fala da mãe de Beatriz, como já feito anteriormente, mas não obtiveram retorno, conforme disse Alvorlande em matéria postada aqui no Tribunna.
Gilmar lembrou que foram os vereadores Ronaldo Cancão, PTB, e Cristina Costa, PT, e não ele, por meio da Comissão de Direitos Humanos, que autorizou o uso da tribuna livre, para Wank Medrado, advogado de Allinson Henrique. Ele apresentou um documento no âmbito da Comissão sem citar a tribuna livre. O advogado falou nesta terça-feira, 8, na tribuna livre da Casa Plínio Amorim.
“Soube num primeiro momento que era uso de Tribuna, porém o documento que só chegou às minhas mãos durante à sessão, já diz outra coisa”, esclareceu o presidente do Colegiado. Questionado se ele então teria sido pego de surpresa, Gilmar revelou: “de certa forma, sim”.
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