Dr. Carlos Augusto
Médico/Advogado
No artigo anterior, com esse mesmo título, que, muito honradamente, escrevi para este Blog; li, atentamente, a opinião de alguns leitores e delas tirei algumas conclusões.
Não desejo, com o que escrevo polemizar com alguns leitores do Blog, mesmo porque ao tornar publica uma ideia minha, estou submetendo-a ao crivo popular e, sob esse aspecto, ninguém é obrigado a concordar com o que escrevo.
Outro aspecto é aquele em que, embora se tratando de filhos da mesma terra, nem todos têm por ela o mesmo apreço; inclusive para alguns quanto pior, melhor.
As ideias ali expostas não se constituem apenas em uma opinião minha, mas, de muitos cidadãos cuja opinião tem bastante peso na nossa sociedade e que a grande maioria deles, encontram-se dentro dos mais representativos setores da comunidade. Só que alguns desses estão na sua zona de conforto e, dela não querem sair. Enquanto isso o circo pega fogo.
Quanto às críticas feitas a Maçonaria, nota-se que foram feitas por um amador ou, como se diz no vulgo: por uma “goteira”. Embora tendo todo argumento do mundo para refutá-las, não o farei: quem quiser aprender Maçonaria vá ser Maçom e, quando lá chegar, procure se aprofundar num Curso de Pós-Graduação em Maçonologia, como eu procurei. Agora um lembrete: Não se fala daquilo que não se conhece!
Alguém poderia dizer, aproveitando a oportunidade: “Então você não pode falar da política e dos políticos de Juazeiro”. Eu diria, em resposta: “Posso e falo de cátedra, porque já fui político partidário, já convivi muito tempo com eles, tanto como amigo quanto como correligionário”.
Além do mais, não se precisa de nada, a não ser da boa vontade para denunciar, as muriçocas, os desmandos na saúde, o fechamento a cada novo dia de mais um equipamento de saúde da comunidade, as longas filas que se formam para atendimentos no SUS, a falta de profissionais em alguns dos equipamentos de saúde, a falta de remédios, a dificuldade que se tem para a realização de um exame de média complexidade, para não falar naqueles de alta complexidade; dos canais de esgotamento sanitário a céu aberto, dos desmandos na educação, etc.
Tudo isso acontecendo na nossa cidade. Será que alguém poderia desejar mais?
Não estamos direcionando as nossas críticas ao Gestor do município, apenas estamos tentando retratar uma realidade inconteste.
Caso seja contestável o que estou dizendo, alguém do Governo Municipal poderá fazê-lo; afinal de contas, a verdade às vezes dói.
O certo é que a maioria da população da cidade está queixosa com a Gestão Municipal e, também, com muitos dos seus assessores diretos.
O que eu quis com o artigo anterior, foi conclamar os homens de boa-vontade de Juazeiro, a se unirem em benefício da nossa cidade. A saírem da sua zona de conforto e lançarem-se numa cruzada que seja capaz de resgatar os valores, as tradições e o amor pela nossa terra, por parte do nosso povo e por aqueles filhos que sempre souberam onde se situam tais carências, principalmente quando nossa terra é administrada por pessoas alienígenas, que jamais terão laços conosco, seja qual for o resultado de tudo isso.
O que disse no artigo anterior poderia repeti-lo, “ipsis litteris”, pois graças ao S.A.D.U., não tenho meu cordão umbilical amarrado a nenhum partido, ou grupo, político. Sou, com toda a força do meu intelecto, do grupo “Pelo bem de Juazeiro”.
Caso a carapuça do que eu escrevo encaixe-se em alguém... paciência! Desculpe-me porque não é essa a minha intenção.
Não desejo repetir Belchior, na música “A Palo Seco”, quando afirma: “Eu quero é que esse canto torto. Feito faca, corte a carne de vocês”. Não é esse o meu interesse. Eu preferiria concitar meus conterrâneos a uma participação maior na luta por Juazeiro, com a música “Tá Escrito”, que afirma: “ Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé, Basta acreditar que um novo dia vai raiar.
Acorda Juazeiro!
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