COORDENADOR REGIONAL DE SAÚDE DIZ QUE DESABASTECIMENTO DE MALATHION DEVE MUDAR ESTRATÉGIA DE COMBATE A DENGUE EM JUAZEIRO E NORTE DA BAHIA

19 de Sep / 2019 às 06h00 | Variadas

O Coordenador do Núcleo Regional de Saúde Pedro Alcântara de Souza e o Sanitarista Elder Coutinho participaram do Programa Geraldo José (Transrio FM) na tarde desta quarta-feira (18) para falar sobre a de vacinação contra o sarampo na região.

“A única medida efetiva de prevenção contra o sarampo é a vacina Tríplice Viral, distribuída gratuitamente nos postos de saúde e que também imuniza contra caxumba e rubéola. Essa imunização faz parte do calendário vacinal. A primeira dose deve ser tomada com um ano de vida e a segunda é aplicada três meses depois. Caso a vacinação não seja feita no tempo ideal, ainda é possível se proteger. Até os 29 anos é preciso tomar as duas doses. Entre 30 e 49 anos é ministrada dose única. Acima dos 50 anos não é mais feita a imunização” explicou Pedro Alcântara que é médico.

O sanitarista Elder Coutinho revelou que “o sarampo é altamente contagioso, transmitido pelas secreções extraídas na tosse, fala e espirro. Os principais sintomas são febre alta, manchas vermelhas na pele, tosse, coriza e conjuntivite”.

Ao longo da entrevista, os convidados também expuseram informações sobre o combate ao Aedes Aegypti transmissor da dengue, zika e a chikungunya quando foi revelado por Pedro Alcântara um dado estarrecedor e que pode comprometer todo processo de combate ao mosquito, o insumo estratégico Malathion.

Segundo Alcântara, no início do mês a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia informa que “em razão do cenário nacional de desabastecimento do insumo estratégico Malathion EW 44%, oficializado pela Secretaria Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde, momentaneamente, não há viabilidade operacional no emprego de medidas de controle químico espacial no controle de Aedes Aegypti (UBV acoplado a veículo – carro fumacê)”.

Ainda de acordo com Pedro Alcântara, a secretaria sugere a intensificação das ações de controle mecânico e controle químico focal, com alto percentual de visitas domiciliares pela equipe de saúde municipal (Agentes de Endemias e Comunitários de Saúde).

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