A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, cuja presidência está a cargo do senador baiano Angelo Coronel e a relatoria da também baiana, senadora Lídice da Mata, teve um dia agitado, ontem (17), com debates acalorados e manobras regimentais para dificultar o andamento dos trabalhos.
De um lado os deputados e senadores que querem explorar o tema, que incluiu o uso das Fake News no último processo eleitoral, e do outro lado a base do governo, que tenta impedir a convocação de pessoas ligadas ao governo, a exemplo de vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da república.
Segundo Coronel, a controvérsia envolveria a tentativa de identificar “quem influenciou as eleições passadas via perfil falso ou via abuso do poder econômico, montando bunker no Brasil ou fora”.
Questionado sobre a possibilidade de Carlos Bolsonaro ser convocado para depor, Angelo Coronel não negou essa possibilidade e ainda reforçou a tese de que qualquer convocado pode ser preso se faltar com a verdade: “Qualquer um que vier na condição de testemunha e faltar com a verdade é caso de flagrante delito. O presidente pode pedir a prisão dele, isso não é com Carlos, é com qualquer cidadão que mentir aqui na CPI. Não fui eu que inventei, é o Código Penal e o Regimento”, explicou.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.