Secretária de Saúde nega fechamento do Hospital da Criança e explica reordenamento da rede

A Secretária Municipal de Saúde Fabíola Ribeiro participou do Programa RJ Notícias (Rádio Juazeiro) nesta quarta-feira (11) ocasião em que desmentiu as informações que estão sendo espalhadas nas redes sociais de fechamento do Hospital Materno Infantil e da redução dos serviços na UPA – Unidade de Pronto Atendimento.

“É lamentável que as pessoas por interesses políticos estejam propagando esse tipo de desinformação, criando factoides e causando pânico na população. Nos últimos dias estivemos pela manhã, tarde e noite acompanhando a implementação do reordenamento da rede municipal e com responsabilidade podemos assegurar que já houve considerável melhora. Na próxima semana pretendo, inclusive, apresentar os números que atestam isso” pontuou Fabíola.

“Acontece que a UPA não é hospital, trata-se de uma unidade de atendimento de urgência seguido de encaminhamento para a rede hospitalar, contudo, em razão de às vezes os hospitais não dispor de leitos a gente acaba assistindo o paciente um pouco mais. As mudanças que estamos implementando ocorrem simultaneamente na SOTE, responsável pela prestação de serviços em ortopedia de baixa e média complexidade, no Hospital Materno Infantil de Juazeiro/HMIJ, responsável pela urgência obstétrica do município, e nos postos de saúde do município com atendimentos não-urgentes e no SAMU” acrescentou a secretária.

“As salas de triagem na recepção da UPA fazem parte da mudança e foram construídas recentemente para facilitar o fluxo de pacientes no local. A triagem é feita a partir das queixas e sintomas das pessoas, de acordo com a gravidade e a necessidade de cada paciente. Foram criados ainda dois consultórios pediátricos e as salas de emergência (vermelha), observação e sutura infantil receberam nova pintura e equipamentos modernos. Ou seja, o atendimento pediátrico na UPA também vai ser de urgência, os casos ambulatoriais e de internamento continuarão sendo feitos no Hospital Materno Infantil diferente do que tem sido divulgado por quem se quer esteve nessas unidades de saúde” concluiu Fabíola Ribeiro.