Instituições como a Infraero e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), bem como empresas de aviação civil, deverão receber pelos próximos dias um levantamento sócio econômico feito pelo Sindicato do Comércio Varejista de Petrolina (Sindilojas), com o objetivo de referenciar e situar as potencialidades da região no tocante a futuros investimentos. A entidade sindical pretende sensibilizar autoridades e companhias aéreas sobre a importância de operação de novos voos tendo Petrolina como ponto de chegada e partida.
O documento – composto por seis tabelas anexas – traz informações como Renda Per Capta não só de Petrolina, mas como de municípios circunvizinhos de estados como Bahia e Piaui; quantidade de empresas, empregos gerados, frota de veículos, dentre outros indicadores que são importantes e essenciais na tomada de decisões.
"Esperamos, com isso, contribuir para uma avaliação mais ampla e segura de nossas potencialidades, proporcionando também mais interesses nas várias oportunidades que a região oferece e que às vezes passam despercebidas por falta de informações" pontua o presidente do Sindilojas Petrolina, Joaquim de Castro. "Muitas empresas que querem investir na região encontram esses dados de maneira fragmentada, o que não permite uma ampla visão dos números que envolvem estes municípios", complementa.
O levantamento destaca a infraestrutura de Petrolina: avenidas, comércio, as redes hospitalar e de educação, a presença de institutos de pesquisa e os projetos de irrigação. Enfatiza ainda a importância da malha aérea como uma importante ferramenta de ligação entre o sertão e o mundo.
Vale salientar que, no semestre passado, passageiros da região ficaram prejudicados com a saída da Avianca, que operava voos para o Aeroporto de Petrolina, deixando uma média de 12 mil passageiros na obrigação de migrarem para outras opções de transportes.
"A ausência dos voos da AVIANCA tem causado prejuízos e dificuldades para a economia da região, haja vista, que o tempo é componente importante no dia a dia das pessoas, interferindo diretamente na capacidade produtiva de cada indivíduo. Por isso, tomamos a liberdade de nos dirigirmos às empresas de companhia aéreas levando esse compilado de informações, porque acreditamos que uma fatia de mercado de 12 mil passageiros deva ser interessante para qualquer empresa do segmento de transporte aéreo", frisa Castro.
"Hoje, a ligação entre Petrolina e Recife, por exemplo, está sem os dois voos que eram feitos pela AVIANCA, causando desequilíbrio entre a oferta e procura, além de diminuir as possibilidades de conexão com e outras companhias em Recife", finaliza o presidente do Sindilojas.
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