Posiciono-me inspirado no “ARTIGO - NÚMERO DE ABERTURA DE SINDICATOS CAIU DRASTICAMENTE. POR QUE SERÁ?” do senhor “ERRY JUSTO” – “Radialista e Jornalista”, que mencionou o “Imposto Sindical”, para atacar ao PT, que vem sendo vítima de campanha difamatória e proliferação do ódio, principalmente nos grandes meios de comunicação ideológicos da elite econômica. Essa renda sindical foi criada em período ditatorial para incentivar o sindicalismo desconfigurado, pelego, da amizade do patrão.
O uso do “Imposto Sindical”, da “Taxa Confederativa”, mensalidades dos sócios, os sindicatos sempre utilizaram de acordo ao grau de seriedade e comprometimento com a legítima política sindical, dos seus comandos. Por formação cultural, o sindicalismo também tem sido vítima da deformação humana histórica do Brasil. Fui da direção do Sindimina Bahia, com atuação mais intensa na Caraíba Metais/Mineração Caraíba, onde os trabalhadores chegaram a ter 45% a mais no salário base em adicionais resultantes da ação sindical. O Núcleo Pilar se tornou numa das comunidades mais politizadas, conscientes do Estado da Bahia, podendo está em primeiro lugar, graç ;as à luta sindical.
A união entre partidos de direita, DEM, PSDB, PSL, pelo centro e pela extrema, com FIESP – Federação das Indústrias de São Paulo, FEBRABAN - Federação Brasileira dos Bancos, pela ideologia Capitalista, tá na lógica, e partidos de esquerda, PT, PCdoB, PSOL, com CUT - Central Única dos Trabalhadores, CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil, como exemplo, pela ideologia Socialista, é normal. Isso representa um dos cenários da disputa pela hegemonia da sociedade e o controle do poder político.
Empresas privadas e estatais, as privadas como pior exemplo, sempre buscaram criar dificuldades para à organização sindical, pois, a conjuntura sempre esteve mais favorável para as organizações dos empresários do que para a dos trabalhadores. Teve patrão que criou sindicato para seus funcionários para facilitar seu “modo operandi” de exploração e desrespeito aos direitos trabalhistas.
Informação oficiosa nos disse que uma organização empresarial deu R$ 500 Milhões para “completar”, na Câmara Federal, os votos pelo impeachment da então presidenta Dilma Rousseff e em seguida e em seguida, esses empresários foram beneficiados pela “Reforma Trabalhista”, que bota Trilhões no bolso de empresários cortando direitos históricos.
Fazer analise de realidade social, política econômica, não é tão simples, nem impossível!... Voltando ao assunto, propriamente dito, possivelmente, não existe mais necessidade de se criar um Sindicato de categoria nenhuma. Precisa, sim, melhorar a organização sindical, com entidade única por ramo de atividade em todo o país, sem “peleguismo”, com total honestidade e absoluto compromisso com os interesses sociais, econômicos, ambientais, imediatos e históricos e uma sociedade com pleno exercício da cidadania, patrocinado pelo Estado Democrático de Direito, promovendo Políticas Públicas com Direitos Sociais!
Laurenço Aguiar - Ex-sindicalista e aposentado por tempo de contribuição.
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