O ministro da Educação, Abraham Weintraub, enviou um ofício a Paulo Guedes, chefe da pasta da Economia, ressaltando que faltam recursos para a prestação de serviços públicos em 2020. Um dos detalhes do texto que chamam a atenção é o português. Por duas vezes, o documento assinado por Weintraub (e obtido pelo Estadão) grafa "paralização" -em vez de paralisação. "Com a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, há paralização (sic) de pesquisas e risco de evasão de pesquisadores para atuação no exterior, comprometendo o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país", diz o ministro em documento com a data de 15 de agosto deste ano.
"O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso, haverá a paralização (sic) de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica (EPT)", continua o texto. O ministro já cometeu outros deslizes que não passaram despercebidos. É o caso de quando trocou o nome do escritor Franz Kafka pelo tradicional prato da culinária árabe, a cafta. Na internet, a nova gafe do chefe do MEC obviamente já começou a ser comentada e virou motivo de chacota, inclusive de famosos.
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