A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a 144ª pesquisa CNT de opinião, sobre os índices de popularidade do governo federal e do presidente da República, Jair Bolsonaro. A confederação realizou 2002 entrevistas em 137 municípios brasileiros de 25 estados, entre 22 e 25 de agosto, e concluiu que 39,5% da população avaliam o governo como negativo; 29,4%, como positivo e 29,1% como regular. A avaliação negativa cresceu cerca de 20 pontos percentuais, já que, em fevereiro, era de 19%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Apesar da visão negativa, os entrevistados veem a atual gestão com otimismo no emprego. Para os próximos seis meses, 36,6% afirmam que a situação vai melhorar e 32,9%, que se manterá como está. Para 28% dos entrevistados, porém, a perspectiva é de piora até o fim do semestre. Na renda mensal, o brasileiro também demonstra otimismo: 58,8% disseram que a situação ficará estável, 28,3% acha que haverá melhora e 16,8%, que haverá uma piora.
Outro setor que segue a mesma tendência da renda mensal é o da saúde. A expectativa de 38,6% da população para os próximos seis meses é de que a situação permanecerá como está, 31,3% acreditam que vai melhorar e 27,9%, que vai piorar.
A área de segurança é a que tem melhor perspectiva de desempenho para os próximos seis meses: 37,8% acredita que haverá melhora, 32,9%, que não haverá melhora ou piora e 26,8%, que a situação deve se agravar.
No tópico de melhor e pior desempenho, cada entrevistado pode apontar duas opções. O combate à corrupção foi o mais bem avaliado, com 31,3%. Na sequência, segurança (20,8%), redução de cargos e ministérios (18,5%) e economia (2,8%). As piores avaliações, por sua vez, ficaram com saúde (30,6%), meio ambiente (26,5%), educação (24,5%) e economia (17,6%). Os maiores desafios apontados pelos brasileiros são saúde (54,7%), educação (49,8%), emprego (44,2%) e segurança (36,4%).
Ainda de acordo com o levantamento, 59,01% da população é contra a reforma da previdência, e 40,99%, a favor. Sobre o meio ambiente, em segundo lugar entre os índices de pior desempenho, 93,5% consideraram a preservação muito importante. Somente 5,5% disseram ser pouco importante, e 0,5%, que não é importante.
No quesito “desenvolvimento e meio ambiente”, 69% disseram que deve haver equilíbrio entre a preservação e o desenvolvimento econômico do Brasil. Outros 22,9% disseram que a preservação do meio ambiente é mais importante que o desenvolvimento. Um total de 5,6% disseram considerar o desenvolvimento do país como mais importante e 0,9%, se manifestou indiferente à questão. Além disso, a pesquisa leva a crer que 83,4% da população vê o aquecimento global como uma realidade, e 11,8%, que é “uma teoria exagerada”.
Sobre os radares, 46,6% dos entrevistados se disseram contra a proibição dos equipamentos em rodovias federais, pois, “apenas motoristas com excesso de velocidade são multados”. Outros 35,6% se posicionaram a favor da proibição, 12,2% disseram não serem a favor e nem contra, e 5,6% disseram que não sabem avaliar.
Apesar de a maioria ser contra a proibição, 32,1% disseram acreditar que existe uma indústria da multa nas rodovias, pois os equipamentos “são utilizados principalmente para mudar e arrecadar, e não para educar os motoristas”, 21,5% disse acreditar “pois há radares demais, instalados sem estudo técnico que os justifiquem. Uma parcela menor, 20,1% disse não acreditar, “pois radares são importantes para reduzir o número de acidentes. Outro grupo, 12,8%, disseram que não, “pois, só são multados os motoristas com excesso de velocidade”, e 13,5% não soube avaliar.
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