Durante o pronunciamento de quatro minutos e 40 segundos em rede nacional de rádio e TV na noite desta sexta-feira (23/8), o presidente Jair Bolsonaro teve que lidar pela primeira vez com o bater de panelas de manifestantes. Os chamados panelaços se tornaram comuns durante o fim do governo Dilma Rousseff e também em pronunciamentos do ex-presidente Michel Temer.
O panelaço ocorreu em várias cidades do país, sendo que em alguns casos era seguido de vaias. No Distrito Federal, foram registrados protestos ao menos na Asa Norte e em Águas Claras. As publicações marcadas com as hashtages #panelaço chegaram a mais de 40 mil postagens no Twitter — às 20h53, era o tema mais comentado na rede social em todo o país.
As queimadas na Região Amazônica provocaram o aumento da pressão internacional sob o Brasil. Bolsonaro chegou a afirmar, sem apresentar provas, que ONGs poderiam ser responsáveis pelos incêndios.
Na quinta-feira, Bolsonaro atacou a sugestão do presidente da França, Emmanuel Macron, de discutir os incêndios na Amazônia em reunião com o G7, dizendo que Macron manifestou “mentalidade colonialista descabida no século XXI”.
Irlanda e França estudam votar contra o tratado de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, alegando que o governo Bolsonaro não toma medidas efetivas em defesa do meio ambiente.
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