Um homem armado faz reféns dentro de um ônibus da Viação Galo Branco na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira (20). Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar estão no local. Não se sabe a motivação do sequestrador e quantas pessoas estão dentro do veículo. Ele mandou o motorista encostar e parar na ponte para quem segue em direção ao Rio e deu ordem para que o ônibus fosse atravessado na subida do vão central.
"Temos um homem que se identificou como policial militar e que se identificou como policial militar. Ele parou o ônibus da Galo Branco na Ponte Rio-Niterói. Ele está ameaçando jogar gasolina no ônibus, colocando os passageiros em perigo. Estamos em negociação com ele para liberar mais reféns, não sabemos qual o real propósito dele", explicou Sheila Sena, porta-voz da PRF.
Um telefone celular foi passado de dentro do veículo para os agentes da PRF. Às 6h31, um homem jogou algo pegando fogo para fora. Negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão indo para o local para ajudar no diálogo com o sequestrador do ônibus, segundo Mauro Fliess, porta-voz da Polícia Militar.
“Nossa principal missão é tirar os reféns de dentro do veículo e retomar as nossas vidas", destacou Fliess. Às 6h38, a segunda passageira foi liberada do veículo. Mais cedo, outra mulher havia saído do veículo. Esta linha sai do Jardim Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, e vai até o Estácio, na região Central do Rio. Ela é a única linha que cobre os bairros do Rocha, Columbandê, Lindo Parque e Galo Branco em direção ao Rio. Um grande congestionamento já se formou nos acessos à Ponte Rio-Niterói.
Aumento no número de roubos
O número de assaltos a ônibus cresceu 21,6% no Estado do Rio de Janeiro. Do início ano a abril, houve mais de 5,8 mil casos. Em média, o resultado significa um assalto a cada 30 minutos. No Município do Rio, foram mais de 3,8 mil roubos em ônibus no período, um aumento de 40% em comparação aos quatro primeiros meses de 2018.
No Centro da cidade, na área coberta pela delegacia da Rua Mem de Sá, o número subiu de 32, de janeiro a abril do ano passado, para 161, no mesmo período deste ano, o que representa um aumento de 400% nas ocorrências. Na área da Praça Mauá, o aumento foi de mais de 300% no mesmo período. E na região da Penha, na Zona Norte do Rio, de 250%.
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