Após 20 anos sem casos de sarampo, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) analisa 93 notificações de suspeitas da doença no estado. Conforme o Ministério da Saúde, a Bahia está na lista de estados com surto ativo da doença, ou seja, com crescimento do número de casos confirmados. Segundo a Sesab, o estado tem, até agora, a confirmação de três casos importados de sarampo em 2019, ou seja, de pessoas que contraíram a doença fora de território baiano, mas tiveram a confirmação quando estavam no estado.
De acordo com informações da Sesab, foram notificados 190 casos de sarampo em 2019. Desses, 96 foram descartados após exames no Laboratório Central do Estado da Bahia (Lacen). Um é o do adolescente que mora na capital baiana e teve a doença confirmada após voltar de uma viagem à Espanha. Outros 93 casos suspeitos continuam em análise.
Segundo o órgão, os outros dois casos confirmados da doença são de uma pessoa que mora em São Paulo e chegou em Porto Seguro, no sul da Bahia, em junho deste ano, e de um paciente que estava em São Paulo e veio para a capital baiana, mas não mora na cidade. Esses dois casos não são contabilizados no boletim de notificações da doença da Sesab.
No último sábado (10), cerca de 20 mil pessoas se vacinaram contra a doença, em Salvador, quando foi realizado o Dia D de imunização contra o sarampo, na capital baiana.
Segundo a prefeitura, na ocasião, mais de 40 mil pessoas foram até as unidades de saúde para se proteger. Desse total, cerca de 20 mil iniciaram ou completaram o esquema vacinal, ou seja, quase metade dos indivíduos que procuraram os postos já estava protegido e não precisou ser revacinado.
As doses segues disponíveis nas 129 salas de imunização das unidades básicas de saúde de Salvador, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 17h.
Quem deve se vacinar contra o sarampo
6 meses a 11 meses – uma dose (não válida para rotina)
12 meses a 4 anos uma dose da tríplice viral e uma dose da tetra viral (com intervalo de 30 dias)
5 a 29 anos duas doses da tríplice viral (com intervalo de 30 dias)
30 a 49 anos uma dose do tríplice viral
Profissionais de saúde de qualquer idade portando documento comprobatório (crachá, contracheque, carteira de trabalho) duas doses da tríplice viral respeitando o intervalo de 30 dias após a primeira.
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