O deputado estadual Antonio Coelho (DEM) questionou as acusações de parlamentares governistas de que a atual gestão tem sido perseguida pelo governo federal. Em debate na Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa, o democrata afirmou que a bancada governista “tem usado de argumentos ideológicos e partidários para tratar o assunto como uma questão de estado”.
“Não vejo nada de errado em se expressar posicionamentos políticos e ideológicos. Mas tem sido recorrente por parte do PSB alegar uma suposta perseguição que o estado estaria sofrendo. Seria interessante que um secretário ou integrante da gestão Paulo Câmara apontasse os pleitos que foram recusados sumariamente ou por questão dessa tal perseguição, e que provasse em vez de meramente acusar e pronto”, questionou Coelho, durante a comissão, onde estava presente o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo.
O parlamentar citou vários recursos que o estado recebeu ao longo dos últimos meses como prova de que não cabe o argumento de perseguição. “Nos últimos três anos, vimos uma enxurrada de recursos liberados para Pernambuco. Recentemente tivemos a liberação do financiamento do BID, na casa dos R$ 150 milhões para o estado, e do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa), este ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer, da ordem de R$ 200 milhões, para a Prefeitura do Recife. Há alguns meses, foram liberados R$ 82 milhões para a Adutora do Agreste, cifra maior do que em todo ano de 2018. Isso sem contar as parcerias que a Caixa Econômica Federal tem se comprometido a fazer para beneficiar os produtores rurais de Pernambuco. Enxergo muitos recursos liberados, onde está essa tal perseguição?”, questionou.
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