O Ministério do Desenvolvimento Regional investiu R$ 4,62 bilhões durante os seis primeiros meses do ano em obras de habitação popular, segurança hídrica e mobilidade urbana, bem como em ações de desenvolvimento regional e de defesa civil.
A habitação popular, com destaque para o Programa Minha Casa, Minha Vida, recebeu R$ 2,54 bilhões. Já na área de segurança hídrica, que contempla obras como o Projeto de Integração do Rio São Francisco e o Ramal do Agreste, o desembolso foi de R$ 652 milhões. Ações de desenvolvimento regional que envolvem repasses a estados e municípios para pavimentação, calçamento, drenagem urbana e outras iniciativas tiveram investimento de R$ 588 milhões.
Investimentos em mobilidade urbana, como obras de corredores de ônibus, Veículo Leve sobre Trilhos (VLTs) e Transporte Rápido por Ônibus (BRTs), somaram R$ 287 milhões. A Defesa Civil recebeu R$ 404 milhões.
“Estes números reforçam o alcance e a potencialidade do Ministério para promover ações em prol da qualidade de vida dos brasileiros”, observa o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Ele cita como exemplo o programa habitacional. "Tivemos 234,1 mil unidades entregues e 153,9 mil novas contratações no primeiro semestre. Este é um governo de resultados. Essa é a orientação do presidente Jair Bolsonaro”, destacou.
Investimento externo
Uma das prioridades para o segundo semestre será a captação de recursos externos. O MDR está trabalhando na formatação de projetos com potencial de atrair recursos privados e vai promover uma série de encontros com investidores estrangeiros. No final de julho, o ministro Gustavo Canuto apresentou ao Conselho Empresarial Brasil-China, no Rio de Janeiro, uma carteira de projetos nas áreas de saneamento, iluminação pública, mobilidade urbana, irrigação e segurança hídrica.
A próxima rodada de conversas com investidores terá início em setembro, com um road show que passará inicialmente pelos Estados Unidos e seguirá em outubro para a Europa e em novembro para a Ásia.
Uma das novidades deste road show será a oferta de geração de energia solar às margens dos dois eixos da transposição do rio São Francisco. Os canais têm uma faixa de domínio onde podem ser instaladas placas fotovoltaicas. A ideia é aproveitar a existência de 270 quilômetros de linhas de transmissão construídas junto com o projeto.
Também serão apresentadas propostas de parcerias público-privadas (PPPs) na área de iluminação pública municipal, iniciativas para implantar VLTs em cidades médias e grandes, além de projetos-piloto de esgotamento sanitário.
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