O vereador da Bancada de Oposição Domingos de Cristália reassume seu mandato Legislativo na primeira sessão do segundo semestre de 2019, nesta terça (06) após uma liminar da Justiça. A liminar do Tribunal Superior Eleitoral de Pernambuco determina a imediata manutenção do vereador no cargo.
Cristália teve o mandato cassado no dia 09 de junho quando o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE/PE), decidiu pelo afastamento do vereador que recorreu da decisão por acreditar na Justiça e entender que a AIME (ação de impugnação de mandato eletivo) sofrida através do MPE e movida pelo comunitário Julio Cesar Monteiro não apresenta fatores condizentes com a realidade dos fatos.
"Reassumo com o mesmo compromisso à população de Petrolina que me elegeu e me deu a confiança do voto popular. Graças Deus fomos conduzidos pelo povo de Petrolina e nada mais justo que voltemos para esta Casa para lutar pelo nosso povo, principalmente para os homens e mulheres do interior do município. Meu sentimento de muita alegria, pois a justiça está sendo feita, a dos homens e a divina (...) eu agradeço a todos que confiaram em mim e podem esperar um guerreiro trabalhando pelo nosso povo", comemorou.
Cristália lembra que entrou pelas portas da frente e não pelas portas do fundo. "Tomamos posse aqui na Casa Plínio Amorim porque o povo de Petrolina nos elegeu e nos confiou o fundo para que defendêssemos os interesses da população, e vamos lutar até o fim para representar com muita hombridade, honestidade e caráter o povo de Petrolina". O vereador foi o 14º mais votado do município nas últimas eleições angariando 70% dos votos válidos no seu colégio eleitoral na comunidade de Izacolândia, distrito de Petrolina.
Nos autos do processo foram apresentados depoimentos testemunhais de que o comunitário Julio Cesar havia prometido casas pra essas pessoas deporem contra Domingos. Além de promover a gravação clandestina, uma forjada situação fática inexistente (o que, aliás, poderia ser identificado se a perícia pleiteada pela defesa tivesse sido deferida) por pessoas ligadas a adversários políticos do recorrente, tendo restado patente a relação de dependência dos depoimentos com a gravação clandestina. Por acreditar na Justiça, Domingos pediu a revisão do processo, e o vereador suplente Alvolarde Cruz não esquentou a cadeira.
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