A equipe médica do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina discutiu, neste mês de julho, o tema "Acretismo Placentário" com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e mais 10 centros de assistência, ensino e pesquisa do país. O debate aconteceu por videoconferência, durante a reunião médico-científica do Grupo de Interesses Especiais (SIGs) da Rede Universitária de Telemedicina – da qual o HDM faz parte.
As discussões são sempre muito enriquecedoras e deixam os profissionais atualizados sobre as novidades e avanços da medicina no país. O Dom Malan sempre acompanha essas mudanças e todos os seus protocolos estão de acordo ao que é desenvolvido nos grandes centros. O Acretismo Placentário, por exemplo, é uma complicação obstétrica grave. É uma condição em que a formação da placenta ultrapassa os limites esperados dentro do útero, fixando-se profundamente na parede uterina. Nos casos mais graves, acomete a parede abdominal e, assim, chega a outros órgãos adjacentes, como bexiga e intestinos, trazendo riscos para a saúde da mãe e do bebê.
Potencialmente grave, essa intercorrência não é tão comum, mas também não chega a ser rara, em uma proporção de 150 casos para cada 1 mil gestações, segundo um estudo feito por pesquisadores do departamento de obstetrícia da Universidade de São Paulo (USP). O grande problema do Acretismo Placentário é o desconhecimento de sua existência antes do parto, pois, como há riscos de hemorragia, é preciso que o hospital onde o parto será feito tenha UTI, banco de sangue próximo disponível e uma equipe completa e experiente para fazer um parto que requer mais atenção. Felizmente, o Hospital Dom Malan dispõe dessa estrutura e consegue ajudar muitas mulheres do serão do São Francisco.
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