A Secretária da Saúde de Juazeiro, Fabíola Ribeiro, participou de uma reunião nesta sexta-feira, 12, com o gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário de Petrolina, Luís Otávio, e a Gestora de Regulação da IV Macrorregião de Saúde de Pernambuco, Cláudia Galindo. O encontro teve como finalidade o alinhamento de serviços e conhecimento das necessidades pontuais das unidades de saúde instaladas nas duas cidades.
Durante a reunião foram discutidas as necessidades e casos relacionados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a superlotação e as fragilidades para uma assistência de qualidade também no Hospital Universitário (HU) – que encontra-se com mais pacientes que a capacidade de atendimento.
“Este foi um momento de ajustes para discutir as enfrentadas pelo hospital e o município de Juazeiro diante de uma rede com poucas opções de atendimento e com poucos leitos disponíveis para dar o tratamento necessário aos seus cidadãos. Juazeiro participa desta rede acumulando, muitas vezes, pacientes de fora e que impacta na atenção geral no município” descreveu Luis Otávio, Gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário em Petrolina.
O Gerente ainda ressaltou a importância desta primeira conversa e o que ficou acertado na busca de melhor assistência para as cidades de Juazeiro e Petrolina. “Devemos juntar forças para elaboração de estratégias e documentos conjuntos para tentarmos sensibilizar o Ministério da Saúde, para terem um olhar mais direcionado à nossa situação. O objetivo é buscar soluções partindo de um âmbito mais amplo do que simplesmente o município resolver porque foge um pouco da capacidade administrativa dele”, concluiu Luis Otávio.
De acordo Fabíola Ribeiro, o momento é de união para que seja oferecida uma melhor assistência à população que necessita de atendimento especializado. “Esse encontro com a equipe do HU foi a primeira de muitas que virão e, unidos, vamos buscar apoio do Estado da Bahia, Pernambuco e do Ministério da Saúde. Não podemos permanecer como estamos. Nossa rede de saúde pública municipal e regional vive um estado de superlotação, a UPA está passando dos 350 atendimentos diários, a maternidade está realizando mais de 450 partos por mês, assistência hospitalar comprometida, trabalhando mais de 100% de sua capacidade. Tudo isso compromete o acolhimento ao paciente e o profissional. Mas estamos em busca de uma solução”, finalizou.
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