O presidente da República de Portugal Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa prestou homenagem ao juazeirense João Gilberto na página oficial da Presidência da República. Veja:
Quem viveu essa época, e mesmo quem não a viveu, não esquece a novidade de João Gilberto, nem o seu legado. O cantor e compositor baiano que se instalou no Rio de Janeiro desencadeou uma revolução musical quando gravou, em 1958, "Chega de Saudade" e "Desafinado". A Bossa Nova, alegre e melancólica ao mesmo tempo, nasceu de uma vontade de, como disse João Gilberto, tirar os excessos, seguir o curso natural das coisas, dar as notas de modo a não prejudicar a poesia.
Uma voz baixa, um violão, uma batida e um sentimento poético-melódico ímpar deram à música popular brasileira um sucesso e um reconhecimento inéditos, concorrendo mesmo, na Europa e nos Estados Unidos, com os êxitos anglo-americanos das décadas do pós-guerra.
E ao lado de João Gilberto esteve toda uma geração de artistas excepcionais, como Tom Jobim ou Vinicius de Moraes, enquanto inúmeros outros seguiram o caminho que ele desbravou, em 13 álbuns de originais, discos ao vivo, concertos e colaborações. "Uma vida dedicada a aperfeiçoar a perfeição", como resumiu um dos seus estudiosos.
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