De acordo com matéria publicada pelo estadão, um sargento da Aeronáutica da tripulação que assumiria o voo do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro foi detido ontem, terça-feira, 25, por transportar drogas na bagagem. A prisão ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O episódio, que criou desconforto ao Palácio do Planalto, levou o governo brasileiro a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.
O presidente Jair Bolsonaro através das redes sociais, disse ter determinado ao ministro da Defesa, general Fernando de Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a polícia espanhola, na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de Inquérito Policial-Militar”.
De acordo com a postagem Bolsonaro diz que, se comprovado o envolvimento do militar ele será” julgado e condenado na forma da lei”.
Assessores do presidente, de acordo com o Estadão, ficaram preocupados pelo fato de Bolsonaro ter se pronunciado sobre um assunto que estava longe do Planalto. A avaliação é de ele levou desnecessariamente um “problema para seu colo”.
O sargento preso embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, e que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial.
Planalto e Defesa não informaram o tipo e a quantidade de droga encontrados na mala do sargento. Em nota, a Defesa e a Força Aérea Brasileira disseram repudiar atos dessa natureza e também que darão prioridade à elucidação do caso e aplicação dos regulamentos cabíveis.
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