Nas eleições de 2020, marcadas para o dia 7 de outubro, Juazeiro pode conhecer o nome do seu novo prefeito, ou o mesmo, no caso de reeleição de Paulo Bonfim, com pelo menos 15 dias de antecedência em relação à Petrolina.
É de fácil entendimento, já que Petrolina passou a casa dos 200 mil eleitores e pode ter segundo turno nas próxmas eleições, caso algum dos candidatos não ultrapasse os 50% dos votos, mais um, adiando o resultado do pleito do dia 7 de outubro para 15 de novembro, data prevista para o segundo turno em cidades com mais de 200 mil eleitores.
Em relação à Juazeiro o comparativo chama a uma reflexão, já que Petrolina avançou em números de eleitores e Juazeiro decresceu, de acordo com dados oficiais do TSE.
Vamos aos números: De acordo com os dados publicados no TSE, Petrolina, entre outubro de 2016 e maio de 2019, cresceu seu eleitorado de 183.819 para 202.135 eleitores, um avanço da ordem de 10%, enquanto Juazeiro decresceu, saindo de 146.385 para 142.496, uma quede de -2,6% nesse quesito.
Como se explica isso, uma vez que os dados do IBGE apontam para um crescimento populacional estimado em Juazeiro, entre 2010 e 2018, de 197.965 para 215.183 habitantes?
No comparativo habitacional Petrolina também avançou no mesmo período a passos largos, saindo de 293.865 para 343.865 habitantes. No espaço de tempo Juazeiro cresceu 17.218 moradores e Petrolina em quase 50 mil novos moradores, mas mesmo assim os números não batem.
A questão a ser analisada é o porquê de Juazeiro decrescer em número de eleitores, mesmo tendo um crescimento pífio de moradores nos últimos 10 anos. Seguindo essa lógica teríamos avançado um pouco, mas a realidade diz o contrário e números não mentem. Ou mentem?
Qual a lógica nessa conta? Com a palavra os matemáticos de plantão...
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