As manifestações contra a reforma da previdência e cortes na educação, realizadas na última quarta-feira (14), em diversas regiões do país, convocada por centrais sindicais, podem não ter surtido o efeito desejado em termo de adesão, mas continua repercutindo nas redes sociais e grupos pelo Brasil afora, seja no tom crítico dos que defendem o governo e consideraram o movimento um “fracasso”, seja no tom dos que consideram um sucesso o recado das ruas.
Em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) as manifestações, em que pese não ter reunido um número significativo de adesões como já registradas em outros eventos dessa natureza, foram suficientes para serem enxergadas, menos pela quantidade de pessoas envolvidas, mais pelos transtornos causados a quem precisava se movimentar no trânsito.
A Ponte Presidente Dutra mais uma vez foi alvo dos manifestantes, como em quase todos os eventos de protestos na região, o que vem dividindo opiniões. Nas redes sociais as manifestações se multiplicam, com protestos de quem não concorda com a supressão do ir e vir das pessoas, seja com a opinião dos que acham que não há outra forma de ser visto pelas autoridades e governos, senão fechando essa artéria.
No último protesto uma imagem rendeu muitos clics: a de uma jovem manifestante pichando o patrimônio público. Nas imagens que circulam nas redes sociais a jovem escreve palavras de ordem contra o governo e o ministro Sérgio Moro. num muro de concreto que divide a área de veículos e pedestres, a jovem escreveu frases com o “Cadê o Queiroz?” e questionamentos à atuação do ex-Juiz e atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro.
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