Antônio Batista de Britto, faleceu. Baiano, nascido em junho de 1930, morreu em 28 de maio de 2019. Viajado a ponto de conhecer o Oiapoque e o Chuí. De Mata de São João/BA, conviveu no Estado em Pojuca, Feira de Santana, Serrinha, Salvador, Senhor do Bonfim, Sento-Sé e Camaçari, onde faleceu. Foi carismático ao extremo, por ter fantástica capacidade de atrair e conquistar o amor das pessoas. A sua sabedoria era clara de elevadíssima padronização.
Britto era uma pessoa do mais elevado padrão de qualificação humana, socialista/comunista assumido e viveu 79 anos, com militância política social, onde foi acumulando conhecimento, chegando a ser do tipo, “uma biblioteca ambulante”. Sempre esteve na defesa teórica e proativa dos movimentos sociais e partidos de esquerda!... Firme na sua posição ideológica, combatendo as mazelas da outra ideologia, a capitalista/imperialista!
Ele gostava de conversar com pessoas intelectuais, sabia bater papo com criaturas de visão e interesses opostos, demonstrava prazer de passar tempo conversando com pessoas carentes de conhecimentos básicos e procurando trazê-las pra seu campo político. Em todas essas condições, quem o conheceu aprendeu a respeitar, admirar, adorar e a amá-lo. Não há pessoa alguma que conheceu o Jornalista e fale mal dele, todos o admiravam, mesmo que seja apenas como pessoa.
Trabalhou em um Sindicato e três governos na região: Sindimina - Sindicato dos Trabalhadores na Extração de Ferro, Metais Básicos e Preciosos (...); primeiro governo do prefeito petista Carlos Brasileiro, em Senhor do Bonfim; no segundo governo de Juvenilson Passos/PT em Sento-Sé; e na gestão de Paulo Machado do PT em Senhor do Bonfim.
Filiou-se ao PCB – Partido Comunista do Brasil, em 1946, estudou e conhecia a história da UNIÃO das REPÚBLICAS Socialistas Soviéticas, assim como dominava a geografia mundial, a história política básica dos principais países; militou no PT por décadas, foi do PCBR no período em que enfrentou de forma clara e direta a Ditadura Militar de 1964, quando foi preso e torturado, fugindo da cadeia e passando a viver na clandestinidade, por ser procurado pelas Forças Armadas repressoras.
Eu tive o prazer de conhecer o Britto no final da década de 80, com quem convivi sazonalmente até a sua partida eterna. Nossa ultima ação militante foi na Palestra Debate que discutimos, organizei e realizamos em Sento-Sé no dia 11 de maio de 2017, sobre Geopolítica - Conjuntura Mundial e Nacional e a História Política de Sento-Sé.
Mesmo vivendo acima da média da longevidade do Brasil, o jornalista Antonio Batista de Britto, entristeceu todos seus parentes, colegas, amigos/as e companheiros/as, pelo ser extra especial que foi na vida de todos e todas!... Amor eterno a Britto!
Laurenço Aguar – “Companheiro/Irmão” de Antonio Batista de Britto.
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