Uma criança de seis anos morreu vítima de dengue na última segunda-feira (3), em Salvador. Melissa Freire, morava em Jacobina, cidade do norte da Bahia. A garota foi atendida, inicialmente, no Hospital Municipal de Jacobina, no domingo (2), com sintomas de dengue, como vômito, febre e desidratação. No dia seguinte, ela menina foi encaminhada para o Hospital Martagão Gesteira, capital, onde o quadro de saúde se agravou. Melissa teve disfunção de múltiplos órgãos.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), investiga, agora, se o tipo de dengue que vitimou Melissa foi hemorrágica, a forma mais grave da doença. De acordo com a Sesab, até maio, a Bahia teve 10 mortes provocadas pela dengue. Segundo a Sesab, a Bahia teve um aumento de mais de 25 mil notificações de dengue em menos de um mês. De acordo com os dados da secretaria, até março, foram registradas 5 mil notificações em todo o estado. Já em 14 de maio, o número passou para 22 mil, e, no dia 31 do mesmo mês, foram quase 32 mil casos. São quase 211 ocorrências por dia.
Conforme a Sesab, das 10 mortes provocadas pela dengue, sete ocorreram em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. Uma delas, de uma garotinha de 5 anos. De acordo com dados do primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, do Ministério da Saúde, a Bahia tem 104 cidades, entre elas Salvador, em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya.
O estudo separa as cidades por nível de risco, alerta e satisfatório. Confira lista dos municípios no site do Ministério da Saúde. O resultado da pesquisa deste ano representa um aumento em relação ao estudo divulgado em dezembro de 2018. Na época, apenas 69 cidades baianas tinham risco de surto das doenças - 35 municípios a menos.
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