Antes de ser iniciada, a segunda edição do Movimento Pró-Município foi marcada por um ato na frente da União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador, na manhã desta segunda-feira (3). Presente na ocasião, o governador Rui Costa recebeu uma carta aberta com as principais pautas dos municípios direcionadas à administração estadual.
"O momento não é fácil, porque a economia do país não cresce e o governo federal não tem feito a sua parte, deixando de assumir compromissos financeiros importantes. Na área da saúde, por exemplo, o Governo do Estado está incrementando recursos para vários serviços, e sei que os municípios também estão. Para se ter uma ideia, somente o Ministério do Desenvolvimento Regional está devendo R$ 500 milhões à Bahia. A situação é grave", destacou o governador.
Ainda de acordo com Rui, o movimento dos municípios é justo e o Governo do Estado tem feito o que é possível. "A Bahia vai continuar fazendo a sua parte. Desde o meu primeiro mandato, assumi e tenho honrado o compromisso de não deixar para o ano seguinte os pagamentos referentes aos recursos dos municípios. Temos efetivado todos os repasses dentro do mesmo ano, inclusive com algumas antecipações, para facilitar o a vida dos prefeitos", ressaltou.
O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi, também marcou presença na marcha. "A Bahia tem dado exemplo para todo o Brasil de como se faz movimento municipalista, com seriedade, dinamismo e responsabilidade, acima de tudo" avaliou.
De acordo com o presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, é preciso abrir uma grande discussão a nível nacional sobre a unificação dos mandatos. Propostas para a unificação das eleições, já para 2022, tramitam, atualmente, na Câmara dos Deputados, estando destacadas na pauta municipalista as PECS 56/2019 e a 376/2009.
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