Evento foi realizado na Orla de Juazeiro e teve a barca Nina como palco.
Líderes de diversas religiões estiveram presentes no Primeiro Festival de Liberdade Religiosa realizado pelo Fórum Regional de Liberdade Religiosa em parceria com a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). O festival foi realizado às margens do Rio São Francisco e teve como palco a tradicional barca Nina. Com o objetivo de promover o diálogo e o respeito entre as religiões, centenas de pessoas compareceram a orla de Juazeiro.
Líderes religiosos de denominações evangélicas, católicas e de matrizes africanas foram recebidos com muito entusiasmo pelo público e presenteados com uma cesta especial com produtos fabricados pela IASD. O Bispo Diocesano de Juazeiro, Dom Frei Beto Breis, destacou a relevância do evento. “Este é um momento de grande importância para todos nós, porque reforça o poder da união. Precisamos ter em mente que todas as expressões religiosas devem ser igualmente respeitadas e protegidas”, comentou Dom Beto.
Na parte musical, o Festival de Liberdade Religiosa contou com diversas apresentações, a exemplo do cantor Alexandre Lima e da cantora Joyce Carnassale que entoou muitos louvores, sendo acompanhada, em alguns momentos, pelo coral adventista de Juazeiro. Os líderes de Liberdade Religiosa da IASD para a Bahia e Sergipe, Heron Santana, e para a América do Sul, Pr. Hélio Carnassale, destacaram para o público presente a importância da promoção e defesa da liberdade religiosa, enquanto que a presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da Ordem dos Advogados da Bahia, Drª. Maíra Vida, destacou a atuação da Associação Internacional de Liberdade Religiosa, através do Fórum Regional que tem sede em Juazeiro, coordenado pela advogada Raíssa Castro.
Anfitrião do festival, realizado na noite do último sábado (25), o presidente da IASD para o norte da Bahia, Pastor Cleiton Motta, lembra que a celebração marcou o dia municipal da liberdade religiosa em Juazeiro. “Nós fizemos uma grande festa que teve o respeito como base fundamental. Esse é o objetivo do dia 25 de maio que deve ser celebrado não só porque está estabelecido na legislação de Juazeiro, mas porque é um marco de um direito que jamais deve ser esquecido. Não estamos aqui impondo nenhum tipo de ecumenismo, muito pelo contrário, a causa se dá em prol do direito à liberdade de crença e de culto que deve sempre prevalecer”, pontua Motta.
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