A equipe médica do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina discutiu, neste mês de maio, o tema “Restrição do Crescimento Fetal” com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e mais 10 centros de assistência, ensino e pesquisa do país.
O debate aconteceu por videoconferência, durante a reunião médico-científica do Grupo de Interesses Especiais (SIGs) da Rede Universitária de Telemedicina – da qual o HDM faz parte. Dessa vez, o caso clínico da sessão colaborativa do SIG de Obstetrícia Patológica foi apresentado pela R3 de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Tocantins, Emanuelle Luana Voltolini. Diagnóstico e conduta foram abordados por professores da UFT.
De acordo com o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques, o debate foi bastante enriquecedor, já que essa é uma questão muito comum no dia a dia do hospital. “Acompanhamos muitos casos de restrição do crescimento fetal no Dom Malan e com essa atualização ficamos por dentro do que há de mais novo sobre o assunto”, ressaltou na ocasião.
Os novos estudos são baseados em evidências científicas e nortearão as condutas terapêuticas para que estas gerem o melhor resultado possível para as pacientes e os seus bebês. “O protocolo de acompanhamento do Dom Malan é muito semelhante ao que é feito nos melhores centros do país. Nós estamos bem alinhados”, comemorou Marcelo ao final.
A restrição do crescimento fetal acontece quando a placenta da gestante não consegue nutrir adequadamente o feto de alimento e oxigênio. E a hipertensão arterial está diretamente associada a essa disfunção placentária.
A prevenção começa no pré-natal e deve ser associada ao controle pressórico da mãe, identificando os agravos (como a pré-eclâmpsia). “Geralmente esse é o perfil de paciente que fica internada no alto risco do nosso serviço até o nascimento do bebê, para que este chegue até uma idade gestacional segura”, esclarece.
Esse controle deve ser associado a outras inciativas positivas, como boa alimentação, prática de exercícios físicos, controle do estresse e acompanhamento médico adequado.
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