Guaidó afirma ter apoio de militares para derrubar Maduro

01 de May / 2019 às 20h00 | Política

Em mensagem de vídeo acompanhado de vários militares dissidentes, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou nesta terça-feira (30) que militares deram "finalmente e de vez o passo" para acompanhá-lo e conseguir "o fim definitivo da usurpação" do governo de Nicolás Maduro. Enquanto isso, o governo chavista disse estar "enfrentando e desativando" um plano de golpe de "militares traidores". 
 
"Hoje, valentes soldados, valentes patriotas, valentes homens apegados à Constituição acudiram ao nosso chamado", disse Guaidó num vídeo de três minutos divulgado no Twitter, aparentemente gravado pouco antes do amanhecer na base militar La Carlota, no leste Caracas. "O momento é agora. A cessação definitiva da usurpação começou hoje."

"São muitos os militares. A família militar de uma vez [por todas] deu o passo. A todos aqueles que estão nos ouvindo: é o momento, o momento é agora, não só de calma, mas de coragem e sanidade para que chegue a sanidade à Venezuela. Deus os abençoe, seguimos adiante. Vamos recuperar a democracia e a liberdade na Venezuela", disse o líder da oposição.

"As Forças Armadas tomaram a decisão correta e podem contar com o apoio do povo da Venezuela, o apoio da nossa Constituição, a garantia de que estão do lado certo da história. Hoje, como presidente da Venezuela, como legítimo comandante em chefe das Forças Armadas, convoco todos os soldados, toda família militar, a nos acompanhar nesta façanha como sempre fizemos, no marco da Constituição, no marco da luta não violenta", afirmou Guaidó.

Na mensagem, Guaidó convocou às ruas todos os venezuelanos que se comprometeram nas últimas semanas a se manifestar para exigir a saída de Maduro. "Povo da Venezuela, é necessário que todos saiamos às ruas, apoiemos a democracia e recuperemos nossa liberdade. Organizados e unidos, devemos nos deslocar às principais instalações militares. Povo de Caracas, todo mundo para La Carlota", convocou Guaidó.

Com informações da Agência Brasil

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