Dados publicados nesta terça-feira (09), mostram que 40% das 1.052 desistências do programa Mais Médicos se deram na região Nordeste. A Bahia foi o estado mais afetado, com a perda de 117 profissionais que atendiam em unidades básicas de saúde.
O problema é decorrente da saída de 8.517 médicos cubanos do Brasil, em razão dos ataques de Jair Bolsonaro, que, já antes de sua posse, questionava a capacitação técnica dos profissionais e o acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O governo havia informado que todas as vagas tinham sido preenchidas por brasileiros, mas a saída de 15% dos médicos que aderiram ao programa – por salários de R$ 11.800,00 – reitera a fragilidade da alternativa.
O Sudeste é a segunda região mais afetada pela debandada (32,5%). São Paulo concentra 181 desistências.
O Ministério da Saúde alega que os postos vagos estão sendo ocupados por médicos brasileiros formados no exterior.
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