Os menores de 16 e 17 anos acusados de assassinaram com requintes de crueldades outras duas crianças de 13 e 10 anos vão responder judicialmente por ato infrancional e devem ficar apreendidos por 3 anos. Os vereadores professor Gilmar Santos (PT) e Paulo Valgueiro (MDB), presidente e relator, respectivamente, da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania acompanham o caso
Gilmar durante coletiva quando foram apresentados os acusados da participação do crime parabenizou a equipe da polícia pelo trabalho e também apontou para a ausência de políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes do município, como por exemplo o Conselho da Juventude que está fechado há mais de dois anos.
“A gente reconhece o resultado, esse esforço da polícia, mas ao mesmo tempo ficamos muito tristes porque a cidade necessita de maior investimento em política pública (…) Nós temos aí o Conselho da Juventude há mais de dois anos sem funcionar e sem esse conselho não tem debate sobre política para proteção de direitos da juventude, assim como geração de oportunidades. Nós temos um Conselho da Educação que está há quase dois anos sem funcionar também (…) Nós não temos políticas públicas de cultura, nós não temos nas nossas periferias a música, o teatro, a dança, as artes plásticas oportunizando uma outra relação da nossa juventude com a vida na periferia, então lamentavelmente o que se tem para as nossas crianças e adolescentes é a violência” disse.
Paulo Valgueiro disse que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania vai continuar acompanhando o caso, inclusive, junto à Secretaria de Defesa social. “Não é porque o crime foi elucidado tão rápido que a perda vai ser sanada. Então é necessário que a gente continue acompanhando para que haja um acompanhamento psicológico, para que haja o fortalecimento dessa família”.
A mãe de Gustavo e Manuel também esteve na coletiva, mas como não estava se sentindo bem falou pouco com a imprensa e disse que espera que a justiça seja feita. Segundo a Polícia Civil os dois menores Gustavo e Manoel, foram mortos devido "acerto de contas", Gustavo foi acusado se roubar maconha e dois mil reais de cocaína e por isto foi morto. Manoel foi assassinado por queima de arquivo. As investigação apontam que o ex presidiário Francieldo Brito, foragido, era dono do carro e a Polícia continua investigando o caso.
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