O nome dele é Allan França Alves, 26 anos, nascido em Petrolina (PE) e com uma história nada comum para um neurocirurgião. Filho de empreendedores, começou a se preparar para o vestibular de medicina ainda na 1ª série do ensino médio, fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), não passou na primeira tentativa, e essa experiência o levou a desenvolver técnicas de estudo focadas em metas.
"Meus pais são de Sergipe, tiveram uma origem humilde, e o conselho que sempre ouvi deles era o de estudar muito. Depois que eu fiz meu primeiro Enem e não obtive êxito, perguntei a mim mesmo o que fiz de errado, e foi neles que me espelhei para entender como fazer o certo", explicou o jovem médico que voltou à cidade natal, neste sábado (30), para ministrar uma palestra.
Allan é residente em Neurocirurgia e atualmente mora em Belo Horizonte (MG). Estudou desde o Maternal até sua fase pré-vestibular no Plenus Colégio e Curso, e foi lá que ele encontrou um auditório com 200 estudantes curiosos. O evento gratuito, intitulado 'Neurociência e Estudo em Alta Performance', serviu como ferramenta motivacional, mas o médico fez questão de apresentar aos feras a metodologia que o ajudou a passar em quatro universidades.
"Existem três pontos importantes para o aluno conseguir uma aprovação de sucesso: memorização, atenção e rotina. Não adianta guardarmos tempo de estudo, se não nos dedicarmos e criarmos um hábito que facilite o funcionamento de nosso cérebro", comentou.
Durante a palestra, o neurocirurgião também explicou por que não teve sucesso na primeira vez que fez o Exame. "Naquela época, eu deixei a ansiedade bloquear minha memória. O que eu sugiro é que toda vez que o vestibulando estiver ansioso, ele transfira esse sentimento para outra emoção de mesma valência, como a empolgação, que tende a inibir a produção de cortisol no nosso cérebro, que prejudica a memória".
No auditório, o ex-estudante do Plenus lançou o e-book 'Invista no seu Cérebro', que aborda de maneira mais completa como um aspirante a universitário pode vencer a concorrência através do estudo de alta performance. Técnicas que a pré-vestibulanda, Maria Fernanda Gomes, de 17 anos, deseja utilizar como um norte.
"Tenho me esforçado muito, estou buscando superar minhas dificuldades em determinadas matérias, e os conselhos que ouvi aqui [no evento] eu pretendo aplicar ao meu dia a dia, uma vez que se e eu quero atingir meu objetivo, eu devo lutar por isso", enfatiza a jovem que sonha também em ser médica.
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