O anúncio da chegada de uma mineradora anglo-australiana, a Colomi Iron Mineração, na região, mais precisamente em Sento-Sé, a cerca de 200Km de Juazeiro foi o suficiente para render uma série de comemorações, em função dos grandes investimentos previstos na instalação e operação da mina, mas ao mesmo tempo a preocupação das comunidades e pessoas que residem em áreas onde seria instalado, em virtude das questões ambientais, riscos para as comunidades, dentre outras variáveis contidas dentro de um projeto com essas proporções.
Se por um lado os investimentos, inicialmente anunciado de cerca de R$11 bilhões, despertam o interesse de muitos, por outro lado já é latente a preocupação de ambientalistas e moradores de comunidades do interior de Sento-Sé com a implantação deste projeto. A visita de técnicos, possivelmente de empresas envolvidas no projeto, à Sento-Sé na semana passada, aumentou o burburinho nas redes sociais e nas comunidades envolvidas, que estão se reunindo para avaliar a situação. De acordo com as informações uma reunião que envolveu moradores e representantes da Diocese de Juazeiro, debateu o tema nas comunidades recentemente.
Os acidentes ocorridos em Minas Gerais, em Brumadinho e Mariana, pautaram todas as discussões dos últimos dias dividindo opiniões, entre os que comemoram a chegada dos investimentos e a geração de empregos e a dos que veem mais problemas do que vantagens na descoberta da riqueza sob o solo do município.
Os envolvidos no projeto, previsto para ser iniciado no final de 2023, afirmam que a mina irá operar com pouca emissão de poluentes e colocar a Bahia na posição de 3º maior produtor de minério de ferro do país.
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