Quando a prefeitura de Juazeiro lançou o “Programa Toda Sexta tem obra”, no ano de 2014, inaugurava-se o maior carro chefe da propaganda e do marketing político de Juazeiro, até o nascimento da filha do ex-prefeito ocorreu numa sexta-feira. Passado o período de ouro das obras públicas, impulsionadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, temos muitas obras paradas, algumas demorarão algum tempo para serem retomadas, causando muitos transtornos à população.
Ainda não se sabe qual o jogo contábil para as prestações de conta, uma vez que as obras públicas precisam obedecer a um cronograma de aplicação dos recursos e de execução da obra.
Em quase todos os bairros de Juazeiro tem uma obra parada, a mais recente é a obra de requalificação da avenida Adolfo Viana, que junto com o acesso do bairro Pedra do Lord, tem orçamento em 6 milhões, é isso mesmo 6 milhões.
Após uma série de reclamações por parte da população, o secretário respondeu que a obra parou por conta do carnaval, mas não disse o carnaval de que ano, alguns desavisados acharam que seria o carnaval desse ano, mas não foi. Uma obra canhestra que bem poderia melhorar a vida das pessoas e a mobilidade urbana, com quase 06 meses de início a obra não tem prazo para o término, e não se sabe ao certo o que se fará na avenida.
O canal da vergonha que corta o bairro Alto da Aliança e sepulta o riacho da Malhada da Areia, é uma das obras urbanas que tem causado muitos problemas para a população, ao fazer a intervenção no curso normal do riacho para a cobertura do mesmo, os dejetos estão se acumulando por trás do bairro Alto da Aliança, inclusive tem residências sendo invadidas pelos dejetos.
A cobertura dos riachos urbanos como vem sendo feito em cidades brasileiras, inclusive em Juazeiro. É uma prática dantesca, que concebe a urbanização das cidades por meio da canalização e cobertura de riachos que estão sendo transformados em verdadeiros canais de escoamento de esgotos.
Juazeiro precisa de gestores compromissados com a cidade, com a sua gente, com a sua história e com o seu futuro. Muitas praças poderiam serem construídas e reformadas, mais investimentos nas áreas da cultura, arte e educação; mais recursos para a saúde, obras de infraestrutura, mobilidade urbana; melhoria da vida de quem mais precisa dos serviços públicos. Enfim, Juazeiro precisa de gestores que gostem da cidade!
Eu sou mais Juazeiro!
Enio Silva da Costa
Educador e subtenente BM
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