Um policial militar de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal, foi denunciado por participar da fabricação de um documento falso para ajudar João de Deus. Uma das vítimas de abuso sexual foi levada a assinar uma declaração em cartório com informações falsas, segundo destacou o promotor do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). As informações são do G1. De acordo com a vítima, o PM a intimidou, segurando a arma de forma ostensiva na frente dela o tempo todo. Além do policial, outras pessoas a coagiram. A corporação afirma que “não foi informada formalmente deste fato”.
O promotor destacou ainda que dois delegados da Polícia Civil são investigados pela corregedoria da corporação por suspeitas de também terem beneficiado o médium. Segundo relatos, um dos investigadores teria desencorajado uma mulher a registrar uma ocorrência de abuso sexual contra João de Deus porque “não iria dar em nada”. Em nota, a assessoria da Polícia Civil disse que "a Casa Correicional instaurou investigação preliminar a fim de apurar eventuais irregularidades atribuíveis a servidores desta Instituição relativas ao caso do médium João Teixeira de Faria".
João de Deus está preso há mais de três meses e é réu em processos de crimes sexuais. Ele nega os crimes. Atualmente, o médium está internado em um hospital de Goiânia por causa de um aneurisma.
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