Lideranças sindicais, trabalhadores/as rurais e urbanos e movimentos sociais de Juazeiro-BA, participaram, na manhã desta sexta-feira (22), da agenda de mobilização nacional contra a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro. O vereador licenciado e diretor executivo da AMA, Agnaldo Meira, esteve presente no ato, realizado na praça São Tiago Maior, no centro da cidade.
As atividades do Dia Nacional de Lutas tiveram início logo cedo, com panfletagem no ponto das barquinhas. Em seguida, ocorreu o ato com discursos da população, contrários à proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que prevê a modificação do sistema de previdência social, que pode prejudicar diretamente a população brasileira.
Os maiores atingidos com as mudanças serão os/as trabalhadores/as rurais, as mulheres e pessoas com deficiência, com o aumento da idade mínima para receber o benefício e a redução do valor que é pago atualmente. O novo modelo também propõe que a gestão dos recursos da aposentadoria fique nas mãos da iniciativa privada.
A dirigente do Sindicato rural de Juazeiro, Regina Lúcia Vieira explicou que, com a aprovação da nova reforma da previdência, as mulheres trabalhadoras rurais, que se aposentam hoje com idade mínima de 55 anos, passarão a receber o benefício a partir do 60, igualando a idade aos homens. "A gente não aceita essa injustiça. Nós mulheres juntas, estaremos fortalecendo a luta dos movimentos sociais e sindicais. Seremos resistência, faremos o que for possível, para que essa reforma não passe dessa forma", destacou a dirigente do STRJ.
Para o vereador licenciado e diretor executivo da AMA, Agnaldo Meira " a sociedade precisa estar mobilizada, porque querem acabar com as questões sociais, com os nossos direitos, com a liberdade de expressão, uma conquista histórica dos movimentos sindicais e sociais. Nós vamos estar juntos nessa luta para garantir aposentadoria digna a quem realmente sustenta, de fato, o nosso país", afirmou Meira.
Participaram do Dia Nacional de Lutas em Juazeiro o Sintagro, o STRJ, a CTB, a CUT, representantes da igreja católica, sindicato dos servidores públicos de Sobradinho, sindicato dos comerciários, Simposba, SINTASE, FETAG-BA, UABES, Sinergia, sindicato dos Bancários e lideranças partidárias do PT e PCdoB.
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