O Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina discutiu esta semana (12) – durante a reunião médico-científica do Grupo de Interesses Especiais (SIGs) da Rede Universitária de Telemedicina, formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), HDM, e mais 10 instituições de saúde, ensino e pesquisa do país - o TESTE NÃO INVASIVO PARA PESQUISA DE ANEUPLOIDIAS FETAIS (NIPT).
A sessão colaborativa, do SIG de Obstetrícia Patológica, foi presidida pela própria Unifesp, tendo como professores convidados os doutores Conrado Ragazini, Conrado Coutinho e Fabrício Costa. O encontro foi transmitido por videoconferência para os demais centros participantes. Todo mês, as instituições pertencentes a esta rede de telemedicina discutem temas ligados ao ensino, pesquisa, assistência, gestão e avaliação remota.
Primeiro foi apresentado um caso clínico, depois feita uma atualização em NIPT, apresentadas as principais armadilhas que envolvem esse exame genético que identifica doenças a partir da 9º semana de gestação e por fim uma discussão aberta. "Essa é a dinâmica utilizada nas reuniões e acredito que a metodologia seja bem positiva, pois ao final todos alcançam o mesmo nível de conhecimento sobre o assunto", acredita o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques.
De acordo com o apresentado, o NIPT apresenta 95% de especificidade e detecta alterações como a Síndrome de Down. "Essa é uma inovação da medicina molecular capaz de identificar determinadas alterações genéticas, como malformações graves que podem comprometer a saúde do bebê", esclarece.
Esse tipo de exame, que consegue realizar o rastreamento de forma não invasiva, independente do histórico familiar ou da ausência de risco na gravidez. O teste pode ser feito a partir de 9 semanas de gestação, contado a partir da data da última menstruação. "Ainda não dispomos do NIPT no serviço público, mas, sem dúvida, esse é um grande avanço", defende o médico.
A próxima reunião do SIG acontecerá dia 02 de abril e discutirá ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA NA GRAVIDEZ. Para participar dessa Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) é preciso seguir o procedimento aberto à todas instituições da saúde do país. Mais informações no site:http://rute.rnp.br/sigs.
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